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quinta-feira, 26 de maio de 2011

COPA DO BRASIL: TREM BALA DA COLINA ATROPELA O AVAÍ

Na tribuna de honra estava um dos maiores ídolos do Brasil e torcedor ilustre do Avaí. O ex-tenista Guga estava na torcida e contava com o cumprimento da palavra do Willian que disse após o empate em São Januário que ia “atropelar o Vasco na Ressacada.”

Mas não contava que o Trem ia passar antes da hora e não estaria desgovernado, mas estava sendo direcionados pelo maquinista Felipe, com o ótimo motorzinho Eder Luis e um bom combustível Diego Souza que colocou fogo na partida. 


Antes da hora por que logo aos três de jogo, o maquinista Felipe assume a responsabilidade de cobrar a falta. Na cobrança conta com a ajuda de Revson que desvia de cabeça e joga contra o próprio patrimônio.

Contra o São Paulo foi Everson quem fez as honrarias e marcou contra.

Com o gol logo aos três minutos, o bem montado time do Avaí fica desnorteado e passa a errar muitos passes. O time perdido em campo e Silas sem opção para mudar a atitude de seus atletas. Sem exceção, todos os jogadores queriam se livra da bola o quanto antes, parecia que a bola pegava fogo.

Não havia momento que desse a entender que o Avaí fosse mudar a história do jogo. Era passes e mais passes errados, bolas e mais bolas perdidas.

Diego Souza pelo lado vascaíno, dava muito trabalho para a defesa do time da casa, fosse em pé ou deitado. Fez uma partida muito boa tecnicamente e funcionalmente, mas qualquer esbarrão nele era sinônimo de queda, ou seja, foi também o cai-cai do jogo.

Passado um pouco do susto, o Avaí começou a tocar melhor a bola e ter um pouco de domínio da partida. Domínio infértil que não resultava em possibilidade de gol, salva exceção a uma bela troca de passes que resultou em um chute na trave. E foi só!

O grande Renan salvava o Avaí em cada investida pela direita do ataque vascaíno. Duas bolas chutadas em direção ao seu gol pensei que não haveria possibilidade da defesa. Mas o excelente arqueiro praticou belas defesas e contou com a sorte.

Mesmo com a saída de um volante e a entrada de Rafael Coelho, atacante, não resolveu.

Juro que minha torcida era para que a tristeza de Guga fosse substituída pela alegria da virada, mas...

Da maneira que jogava Diego Souza, minha torcida e esperança mudaram de lado. Pois passei a acreditar em mais gols para o lado Cruz-maltino e estava cada vez mais próximo.

E não demorou muito para sair o gol. Em mais uma bela troca de passes pela esquerda, Diego Souza recebe livre entre os zagueiros e diante do goleirão Renan só deu uma “cavadinha” para vencê-lo. Antes que a bola balançasse as redes, tinha que ter sua marca registrada, mais uma “queda”, mas dessa vez se levantou muito rapidamente para comemorar.

Na volta para o segundo tempo o Vasco não se deixou levar pela vantagem alcançada no primeiro tempo. Não deu campo para os Catarinenses e continuou dando trabalho aos donos da casa.


Mesmo quando não tinha a bola o domínio era evidente. Dedé foi o grande cão de guarda e não permitiu as investidas. O dia, a noite era realmente dos vascaínos e não teve jeito.

A luta por algum alento para os catarinenses eram muito grande, mas dessa vez não deu!

Ao som de “olé” o Avaí deu adeus a Copa do Brasil.

O Vasco manteve sua longa invencibilidade de 17 jogos.

Ainda tive tempo de ver uma jogada plástica de Diego Souza que abusou dando um chapéu no defensor “Avaiano”.

Agora o Vasco vai encarar o Coritiba na decisão da Copa do Brasil.

1 Comentários:

  1. Tenho 18 anos e não me recordo de ter visto o Vasco ser campeão Nacional, só lembro do Carioca de 2003. Meu time no Rio é o mengão, um título do Coxa me agradaria mais, porém não ficaria triste com uma vitória Vascaína, o Vasco precisa de um título deste porte para se reerguer no cenário nacional. Abraços!

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