Na
tribuna de honra estava um dos maiores ídolos do Brasil e torcedor ilustre do
Avaí. O ex-tenista Guga estava na torcida e contava com o cumprimento da
palavra do Willian que disse após o empate em São Januário que ia “atropelar o
Vasco na Ressacada.”
Mas
não contava que o Trem ia passar antes da hora e não estaria desgovernado, mas
estava sendo direcionados pelo maquinista
Felipe, com o ótimo motorzinho Eder
Luis e um bom combustível Diego Souza
que colocou fogo na partida.
Antes da hora por que logo aos três de jogo, o maquinista Felipe assume a responsabilidade de cobrar a falta. Na cobrança conta com a ajuda de Revson que desvia de cabeça e joga contra o próprio patrimônio.
Antes da hora por que logo aos três de jogo, o maquinista Felipe assume a responsabilidade de cobrar a falta. Na cobrança conta com a ajuda de Revson que desvia de cabeça e joga contra o próprio patrimônio.
Contra
o São Paulo foi Everson quem fez as honrarias e marcou contra.
Com
o gol logo aos três minutos, o bem montado time do Avaí fica desnorteado e
passa a errar muitos passes. O time perdido em campo e Silas sem opção para
mudar a atitude de seus atletas. Sem exceção, todos os jogadores queriam se
livra da bola o quanto antes, parecia que a bola pegava fogo.
Não
havia momento que desse a entender que o Avaí fosse mudar a história do jogo. Era
passes e mais passes errados, bolas e mais bolas perdidas.
Diego
Souza pelo lado vascaíno, dava muito trabalho para a defesa do time da casa,
fosse em pé ou deitado. Fez uma partida muito boa tecnicamente e
funcionalmente, mas qualquer esbarrão nele era sinônimo de queda, ou seja, foi
também o cai-cai do jogo.
Passado
um pouco do susto, o Avaí começou a tocar melhor a bola e ter um pouco de
domínio da partida. Domínio infértil que não resultava em possibilidade de gol,
salva exceção a uma bela troca de passes que resultou em um chute na trave. E
foi só!
O
grande Renan salvava o Avaí em cada investida pela direita do ataque vascaíno.
Duas bolas chutadas em direção ao seu gol pensei que não haveria possibilidade
da defesa. Mas o excelente arqueiro praticou belas defesas e contou com a
sorte.
Mesmo
com a saída de um volante e a entrada de Rafael Coelho, atacante, não resolveu.
Juro
que minha torcida era para que a tristeza de Guga fosse substituída pela
alegria da virada, mas...
Da
maneira que jogava Diego Souza, minha torcida e esperança mudaram de lado. Pois
passei a acreditar em mais gols para o lado Cruz-maltino e estava cada vez mais
próximo.
E
não demorou muito para sair o gol. Em mais uma bela troca de passes pela
esquerda, Diego Souza recebe livre entre os zagueiros e diante do goleirão
Renan só deu uma “cavadinha” para vencê-lo. Antes que a bola balançasse as
redes, tinha que ter sua marca registrada, mais uma “queda”, mas dessa vez se
levantou muito rapidamente para comemorar.
Na volta para o segundo tempo o Vasco não se
deixou levar pela vantagem alcançada no primeiro tempo. Não deu campo para os
Catarinenses e continuou dando trabalho aos donos da casa.
Mesmo quando não tinha a bola o domínio era evidente. Dedé foi o grande cão de guarda e não permitiu as investidas. O dia, a noite era realmente dos vascaínos e não teve jeito.
A
luta por algum alento para os catarinenses eram muito grande, mas dessa vez não
deu!
Ao
som de “olé” o Avaí deu adeus a Copa do Brasil.
O
Vasco manteve sua longa invencibilidade de 17 jogos.
Ainda
tive tempo de ver uma jogada plástica de Diego Souza que abusou dando um chapéu
no defensor “Avaiano”.
Agora o Vasco vai encarar o Coritiba na
decisão da Copa do Brasil.
Tenho 18 anos e não me recordo de ter visto o Vasco ser campeão Nacional, só lembro do Carioca de 2003. Meu time no Rio é o mengão, um título do Coxa me agradaria mais, porém não ficaria triste com uma vitória Vascaína, o Vasco precisa de um título deste porte para se reerguer no cenário nacional. Abraços!
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