Não
adiantou ser melhor em campo, ter total domínio da partida, quebrar a
invencibilidade de 24 jogos do Coritiba, vencer o jogo, mas mesmo assim foi
eliminado da Copa do Brasil.
Se
já é complicado entrar em campo com o placar zerado, imagine quando o time
começa a partida perdendo de seis, isso mesmo, seis gols. Foi o que aconteceu
com o Palmeiras nessa quarta-feira.
O
time sofreu um apagão na quinta-feira passada, tomou um baile do Coritiba e
precisava vencer pelo menos de seis a zero para levar para os pênaltis.
Uma
hora e meia é muito tempo para quem está em uma situação ruim, demora muito a
passar, o sofrimento parece que não vai acabar nunca. Nessa quarta-feira, no
entanto, nunca passou tão rápido. Cada segundo perdido numa cobrança de falta,
de um escanteio ou até mesmo um simples lateral parecia uma eternidade e
minimizava o tempo para a reação.
Assistindo
a partida, visualizei onze guerreiros lutando contra o tempo e em alguns
momentos contra a falta de sorte. Kleber se multiplicou em campo, ora atacava,
ora armava e ora desarmava. O que mais correu em campo foi o grande Marcos
Assunção, correu para cobrar faltas, escanteios e laterais. Era a grande
esperança de gols para o verdão.
O
Palmeiras necessitava de pelo menos 1 gol a cada 15 minutos, se passaram
45 minutos do primeiro tempo e nada foi feito.
No
intervalo, Felipão tira Wellington Paulista e coloca Adriano “Michael Jackson”.
Logo
no inicio do segundo tempo, parecia que a sorte voltaria a sorrir para o lado
verde de Parque Antártica. Após cruzamento da esquerda, Adriano tenta, mas é Emerson
quem desviar o cruzamento e coloca nas redes, gol contra, Palmeiras 1 a 0. A
meta passou a ser maior: 1 gol a cada 9 minutos.
Com
a alteração o Palmeiras passou a contar com mais um em campo, pois Adriano
voltava para recompor o meio campo. Os jogadores do Coritiba faziam a velha
marcação de meio campo, impedindo que a bola fosse lançada para qualquer
atacante infiltrado. Com Adriano saindo da área e fazendo a jogada de frente
para os zagueiros, as invasões a grande área passaram a ser mais eficientes.
Mas
a tarefa era muito difícil, fazer mais cinco gols. Marcar cinco gols em uma
situação normal não é nada fácil, imagine quando se luta contra o tempo.
O
Coritiba, além do gol contra, ainda tentou dar uma mãozinha. Aos 19 minutos,
falta para o Palmeiras, Marcos Assunção cobra, a bola desvia no braço de um dos
homens da barreira e vai no ângulo esquerdo de Edson Bastos, que nada pode
fazer. Golaço!
A
comemoração precisava ser rápida, ou melhor, nem comemora, recolhe a bola e
coloca no meio para o reinicio, pois a partir daquele momento a tarefa era mais
difícil ainda: 1 gol a cada 6 minutos e 15 segundos, então cada segundo era
precioso.
O
Palmeiras chegou a ficar com um homem a mais em campo, Bill em jogada brusca,
recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o vestiário.
Em
alguns momentos, Kleber preferiu a seqüência da jogada em lugar de uma falta.
Num lance dentro da área, é empurrado, não cai e continua na jogada que não
resulta em nada.
Mesmo
com todos os esforços, os dois gols marcados, o Palmeiras foi eliminado da Copa
do Brasil e só voltará a entrar em campo no dia 22 de maio pelo BRA – 11.
Duas eliminações consecutivas diante jogando "em casa" e diante de sua torcida, deixou uma imagem muito positiva. Os 6.541 apaixonados por futebol que estavam presentes no Pacaembu aplaudiram a equipe após a eliminação.
Parabéns torcida palmeirense!
tambem com um time desse a torcida vai falar o que... time sem vergonha... tem que voltar para a segunda divisao... quem sabe assim ganha alguma coisa... vai disputar a copa kaiser... as inscricoes estao abertas... hoje vou ver meu tricolor se classificar para a semi...
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