E aí galera Apaixonada por Futebol!
A confirmação do técnico Felipe Scolari como o novo comandante de nossa seleção não me assustou, uma vez que esse fato era previsível, pelo menos eu aguardava apenas a oficialização. Fato que aconteceu hoje, exatamente seis dias após o desligamento de Mano Menezes do cargo.
Mesmo estando desempregado, chegou com muito prestigio e deverá ter salário maior do que o antigo técnico que contava com R$ 350 mil por mês. Nada de R$ 700 mil, como recebia no Verdão, mas algo maior que as cifras do treinador que deixou uma equipe com dois títulos e em boas condições no nacional em 2010. Digo isso, por que vale lembrar que Felipão saiu do Verdão pelas portas do fundo e deixou o time na zona de rebaixamento e mesmo assim chegou prestigiado por histórico de uma década atrás.
Desde a conquista da Copa do Mundo de 2002, Felipão conquistou apenas dois títulos (Uzbeque em 2009 pelo Bunyodkor do Uzbequistão e a Copa do Brasil em 2012 pelo Palmeiras), situação que quebrou a excelente média de quase um troféu por ano desde 1981.
Voltando para o tema dessa postagem, quero deixar minha reprovação as declarações do Pentacampeão em sua apresentação ao se referir a classe de bancários, ao dizer: "Se não quer pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada."
Quando tomei conhecimento das palavras, tratei de lançar uma mensagem em minha pagina no Facebook. Lembrei de algo semelhante que aconteceu em 2006, quando, o então jogador do Timão, Marcelinho Carioca declarou: “quem não quer pressão que vá trabalhar em banco”.
Nas duas oportunidades os sindicatos e bancos trataram de se defender e criar um clima desagradável que chegou a envolver a concorrência entre Bancos do Brasil e Itaú. O primeiro e citado na declaração de Felipão tratou de atacar indiretamente o patrocinador da seleção de futebol, ao lançar nota afirmando que "torce para que as grandes conquistas do vôlei brasileiro, patrocinado pelo BB há mais de 20 anos, inspirem o trabalho da Seleção".
Não tenho dúvidas que Felipão conseguirá transformar o aglomerado de (excelentes) jogadores em uma equipe competitiva, aguerrida, temida pelos adversário, vibrante, forte e campeã. Mas precisa tomar cuidado com suas declarações, ser polêmico não é sinal de eficiência, falar muito não é sinal de coerência.