Palmeiras entrou em campo com sua camisa
número três para encarar o Cruzeiro que vinha de uma derrota diante do
Figueirense na primeira rodada. O Verdão venceu seu primeiro compromisso diante
do Botafogo, também na primeira rodada.
Jogando mais uma vez sem um atacante de
oficio, o Verdão não fez uma grande partida, já o time mineiro contava com a
presença de três homens no ataque. Tudo isso por conta da derrota sofrida
diante do Figueira. Palmeiras e Cruzeiro sobem ao gramado sob uma mistura de
sentimentos por parte da torcida local. Os torcedores vaiaram a equipe por
conta da eliminação da Libertadores e do último resultado, mas o curioso foi o
tratamento dirigido ao atacante Kleber do Palmeiras. Aplausos!
"Mal começará o jogo na Arena do
Jacaré e em Araraquara o Corinthians, que estreava seu uniforme número três,
marcava seu primeiro gol contra o Coritiba. Paulinho marcou".
O Cruzeiro imprimia uma forte marcação e
com os três atacantes pressionando a saída de bola, o Palmeiras demorou a
engrenar na partida e aos sete minutos passou por um susto danado. Wallyson
bate da entrada da grande área, Marcos só olha e conta com a sorte, a bola
explode na trave. Que susto!
Depois desse susto o Palmeiras equilibrou
as ações de meio campo, mas as duas equipes não arriscavam e
não construíam oportunidades para que chegassem ao gol.
Sem que as equipes conseguissem penetrar
na área, contavam com cobranças de faltas e escanteios, mas não surtiam efeito
e em chutes de fora da área, também sem perigo. Pelo fato de jogar em casa e
pressionado pela torcida, o Cruzeiro era o time que mais arriscava, sem perigo,
mas arriscava.
Montillo um dos jogadores do time mineiro
que mais era acionado e aos vinte e oito minutos em bela jogada, rola para
Gilberto que chuta e vê Marcos praticar bela defesa.
Pelo lado verde o que mais aparecia era
Marcos Assunção, ora para cobrar escanteios e ora em chutes de fora da área.
Como a bola não chegava ao ataque, Kleber era obrigado a voltar ao meio campo e
buscar a bola, com isso a chance de chegar perto do gol de Fábio
era mínima.
Sem mais chances de criação, o melhor a
fazer é ir para os vestiários e tentar modificar para o segundo tempo.
Felipão estava satisfeito com o que seu
time apresentou e não mudou, mas o técnico celeste quebrou a Cuca e tirou
Brandão e promoveu a estreia de Anselmo Ramon, que veio do Oeste de Itápolis. Entrou
para se tornar o nome do jogo, isso por que proporcionou os dois lances
capitais da partida.
O segundo tempo começa e como no futebol
brasileiro as coisas são amarradas com muitas faltas, menos de dois minutos e o
Palmeiras já tem uma falta a seu favor. Quem assistiu ao jogo entre Barça e
Manchester sente uma diferença enorme, pois o número de faltas é muito menor o
que deixa uma partida muito mais emocionante. Mas vamos voltar para o Brasil.
Marcos Assunção, o "mister bola parada", vai para a
rainha do espetáculo e coloca na área, mas Marquinhos tira o perigo.
Lembra-se de Anselmo Ramon? Então! Não
disse que viria a ser o nome do jogo? Essa marca começou no rebote do lance
anterior. Em bola dividida na defesa, Wallyson rouba a bola e quando Marcos
saiu, tocou para o estreante, que domina muito, mas muito mal e perde uma
chance incrível de marcar o primeiro gol. A torcida que estava atrás do gol,
pulou e "junto comigo" gritou gol. Esse lance vai ficar gravado no
arquivo do "SEM
NOÇÃO FUTEBOL CLUBE", aguardem.
Wallyson e Montillo continuavam sendo os
nomes do Cruzeiro, em dois minutos fizeram uma grande correria na defesa
palmeirense, numa delas, obrigou Marcos a sair do gol e afastar com os pés. O
time mineiro passa a acionar mais o atacante Anselmo, mas a defesa palmeirense consegue
afastar e impedir que a bola chegasse aos seus pés.
O Cruzeiro tinha mais volume de jogo, mas
o Palmeiras não ficava atrás e proporcionou um belo duelo, com uma partida
muito corrida e bem movimentada.
No minuto de número onze, Luan mostrou que
poderia levar perigo ao gol de Fábio, em bolas chutadas de fora da área. Tenta
a primeira vez, a bola passa por cima da meta da equipe celeste.
Luan, do campo de ataque viu aos treze
minutos, o goleirão Marcos praticar uma sequencia de três defesas e não
permitir que o Cruzeiro chegasse ao primeiro gol. Ao termino do bate rebate, a
bola sobra para Montillo, que tenta encobrir, mas Marcos pratica mais uma
grande defesa. O perigo sofrido pelo Palmeiras, acendeu o alerta dos jogadores
e quando a bola sobrou para Marcos Assunção, o volante deu um belo passe para
Luan.
O atacante nem domina a
"gorduchinha" e acerta um lindo chute de primeira, na diagonal que
vai “no ângulo” contrario de Fábio. O goleirão se esticou todo, mas
não adiantou. GOLAÇO!!!
O Palmeiras vencia e aumentava a crise
azul. O time de Cuca era melhor na partida, mas vacilou no contra ataque e
sofreu o duro golpe. Felipão no banco vibrou, pois conseguiu passar pela defesa
adversária com uma jogada que é característica deles. "Eles fazem exatamente assim,
eu fiz e deu certo" -
vibrou e declarou no banco de reservas após o gol.
Já o técnico cruzeirense ficou com a “Cuca
quente” e começou a se movimentar no banco para reverter àquela situação, que
caia entre nós, péssima situação após eliminação. Thiago Ribeiro estava sumido
no jogo, em seu lugar o comandante coloca o ex-palmeirense, Ortigoza, tentando
dar mais mobilidade no ataque. A intensão era ter um homem vindo de trás com
mais folego e pegar a defesa de frente.
O jogo aparentava que ia esquentar, em
menos de três minutos, desentendimentos e cartões amarelos para Thiago Ribeiro,
antes da substituição, Luan e Gil foram advertidos.
Com a entrada de Ortigoza, o Cruzeiro
passa a levar mais perigo ao gol de Marcos. Em um desses lances de perigo, o
atacante tenta encobrir o grande amigo, mas a bola passa por cima do gol. O gol
de empate estava amadurecendo. O jogo estava bem mais movimentado após o gol de
Luan.
"Em Araraquara o Coritiba chegava,
em lance duvidoso, ao gol de empate diante do Corinthians".
No minuto vinte e oito, enquanto os
palmeirenses comemoravam contra o Corinthians, Montillo cobra escanteio da
esquerda, no primeiro "pau", Gil desvia e encobre Marcos. A bola
sobra para Anselmo Ramon, que dessa vez não perdoa e marca o gol de empate e de
sua redenção diante da torcida cruzeirense.
"Os cruzeirenses comemoravam o
empate e em Araraquara o Corinthians marcava seu segundo gol com Danilo e
decretava a vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba".
Ortigoza continuou dando trabalho aos
defensores palmeirenses, mas não foi suficiente para conseguir a virada, Marcos
ainda praticou mais uma bela defesa e salvou o Palmeiras do que poderia ser sua
terceira derrota no ano.
Um fato muito curioso no final da partida
foi a substituição de Kleber por Dinei aos 46' minutos. Por quê? Será que o
Kleber cansou e não conseguia jogar três minutos ou será que o relógio de
Felipão estava errado?
Mais uma bela produção sua. Pra mim, o Cruzeiro poderia ter começado uma grande vitória naquele lançe do Anselmo, que foi nfeliz sem goleiro na frente. o Palmeiras aproveitou esta grande sorte e fez um gol na hora certa. O time de minas ainda foi salvo pelo próprio Anselmo, e escapou de perder 'em casa'. Resultado até justo, apesar do maior volume celeste no jogo. Abraços
ResponderExcluirO empate pro Palmeiras foi bom demais. Eu vi o jogo e achei que poderíamos ter saído com a vitória, tanto como o Cruzeiro. Os donos da casa tiveram várias chances de fazer o gol, é verdade, mas faltou competência demais. Anselmo Ramon e Ortigoza que o digam. No gol do Luan, a bola pediu pra ser chutada. Sem dominar, sem pensar. E como disse o Cléber Machado, foi um golaço, e nosso Luanel Messi pegou na bola com raríssima felicidade. E pra fechar, no 6 a 0 pro Coxa, o Marcos não tomou gol nenhum. Quem tomou foi o Palmeiras! Não podemos culpar um cara como esse, que honra a camisa que veste e joga por amor, e não por dinheiro, pois isso ele já tem.
ResponderExcluirAbraço
@kaique_pedaes
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