No caldeirão do Cerro, Santos não se
intimida e constrói a classificação no primeiro tempo, cede o empate, mas está
na final da Taça Libertadores. Em São Januário Vasco sai na frente e já começou
a focalizar a edição de 2012 da Liberta.
Noite atípica para os apaixonados por futebol,
indiferente de qual time torça. No Rio de Janeiro, o Vasco recebia o Coritiba,
pelo primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, de onde sairá o primeiro
classificado para edição 2012 da Taça Libertadores da América.
O
Santos foi ao “caldeirão” no Paraguai com uma pequena vantagem construída na
Vila Belmiro. Vantagem que dava o direito ao Santos de perder por diferença de
um gol, caso marcasse, pois o regulamento valoriza o gol fora de casa.
Quem
estava acompanhando o jogo pela Copa do Brasil teve que voltar suas atenções
para o Santos. Menos de dois minutos e no Paraguai já tinha uma falta pela
esquerda, Elano cobra e Zé Eduardo (Love) reencontra o caminho do gol e aumenta
a vantagem adquirida no primeiro jogo quando venceu por 1 a 0.
Nesse
momento o Cerro precisaria de mais três gols, pois o gol fora de casa para os
Meninos da Vila tinha um peso maior.
O
Caldeirão paraguaio pegava fogo mesmo com o gol sofrido fora de hora. Larissa
Riquelme estava triste, mas não abalada.
No
Rio o jogo era frio, as equipes se estudavam com respeito em demasia. O jogo
ficava truncado no meio campo com muito toque de bola e as chances de marca
eram nulas.
O
Vasco trocava passes curtos, demorava a chegar próximo ao gol de Edson Bastos e
insistia em viradas de bola, sempre buscando o lado direito do ataque. Boas
jogadas saíram por esse setor, mas a execução dos cruzamentos era “muito a
quem”. Na primeira etapa não houve um cruzamento que pudesse resultar em gol.
Já
o Coritiba utilizava toques mais longos e com velocidade, a chegada ao ataque
era muito rápida, mas parava diante de Dedé e Anderson Martins.
O
jogo se arrastou sem emoção até os 17 minutos, quando Bill recebeu de costas
para a defesa, com um belo giro conseguiu espaço e chutou de fora da área.
Fernando Prass foi obrigado e fazer grande defesa.
O
Vasco respondeu aos 20 minutos, quando Diego Souza recebeu dentro da área, a
defesa parou para reclamar de impedimento, Edson saiu para o abafa e conseguiu
atrapalhar o atacante. Obrigado a sair da marcação, conseguiu espaço para o
chute, mas Edson faz ótima defesa.
Entre
Cerro Porteño e Santos não víamos um jogo onde a tática predominava. O time
Santista contou com a sorte em alguns lances, como aconteceu no segundo gol.
Bola
sem perigo nenhum, Pedro Benitez recua de cabeça para o goleiro Barreto que se
atrapalha com o “vento” e deixa passar. Eita! Mão de Alface!
Neymar
que não é bobo pediu o gol.
Perdido
por dois, perdido por dez ou até cem.
O técnico cerrista deve ter pensado que perdido por dois, perdido por dez. E com esse pensamento, lançou seu time ao ataque com o avanço de Julio Santos e Iturbe, que passou a imprimir uma correria nas costas dos volantes.
O técnico cerrista deve ter pensado que perdido por dois, perdido por dez. E com esse pensamento, lançou seu time ao ataque com o avanço de Julio Santos e Iturbe, que passou a imprimir uma correria nas costas dos volantes.
Como em São Januário não acontecia nada
de interessante, a cada lance que passava, parecia replay de jogadas
anteriores. Vamos continuar falando do Santos.
Pressão
do Cerro surtiu efeito aos 31 minutos, com César Benitez, os donos da casa
chegaram ao seu primeiro gol.
Os
paraguaios tentavam conseguir pelo menos o empate ainda no primeiro tempo, para
no segundo conseguir mais dois gols e a classificação para a sua primeira final
de Libertadores.
Mas
quem tem Neymar, “tá com tudo!”
O nosso “Neymessi” mostrou que a FIFA
precisa olhar para ele como um possível candidato a melhor do Mundo.
Como
os cerristas estavam no tudo ou nada e com algumas alterações promovidas pelo
técnico paraguaio. Abriu-se uma lacuna no meio campo dos donos da casa, que foi
por onde saiu a jogado do terceiro gol. Neymar recebe de Arouca, tira o
zagueiro da jogada e chuta para marcar o gol da classificação ainda no primeiro
tempo.
Final
do primeiro tempo para ambos os jogos.
No
retorno para o segundo tempo em São Januário, o Vasco foi para cima e logo aos
cinco minutos, Diego Souza avança e toca para Allan. O volante jogava
improvisado e não decepcionou no cruzamento que encontrou a cabeça de Alecsandro.
Na comemoração, o atacante homenageou seu pai, Lela, que foi jogador do
Coritiba.
O
Coritiba após sofrer o gol foi para o abafa e levou certo perigo ao gol
cruz-maltino. Bill que no primeiro tempo fez uma função mais para pivô, passou
a sair da área e buscar as jogadas.
E
o Santos, hein?
Com
larga vantagem e praticamente classificado, passou a administrar o tempo e em
minha opinião, errou. Tentando controlar a partida, fixou seus zagueiros e dois
volantes, do meio, apenas Elano mais adiantado. Com isso chamou o time
paraguaio que causou uma tremenda correria, principalmente pelo lado direto.
Bombardeio
que consagrou ótima atuação de Rafael que por mais de duas vezes salvou o time
praiano. Mas em dois belos chutes de Lucero e Fabbro, não teve jeito, o
goleirão foi vencido.
No
finzinho viu uma bola acertar seu travessão e ele sacudir, mas já era tarde e a
essas horas o Santos já era o primeiro finalista da Taça Libertadores de 2011.
Disputará pela quarta vez, a última foi em 2003.
Em
São Januário, o Vascão passava pelo primeiro jogo da final da Copa do Brasil,
levando para Floripa a vantagem de jogar por um empate para conquistar o direito
de disputa a Taça Libertadores de 2012. Fato que não acontecia desde 2001,
quando disputou pela última vez.
agora quem da bola e o santos e vai ser tricampeao
ResponderExcluirAcho que o Santos vai levar a Libertadores,mas rivalidade a parte não vai dar para o Vasco não.
ResponderExcluirAbraços!
http://fluminensetricolorguerreiro.blogspot.com/
Clériston, vitória importante do Vasco, mas nada decidido. Que frango do goleiro do Cerro!
ResponderExcluirAbraço
http://www.gremista-sangueazul.com/