Jogo bem amarrado no meio campo, mas o Timão conseguia avançar mais que o time do Morumbi.
No
entanto isso tudo não ganha jogo, o que ganha jogo é bola na rede e o São Paulo
começou marcando primeiro. Para quem acompanha o TOM DE BOLA, vai se lembra do
que comentei sobre o jogador Dagoberto. Comentei que o Corinthians teria que
tomar cuidado, pois ele é um jogador muito perigo.
E
deu no que deu.
Como
as equipes tinham dificuldade de entrar na área o jeito era arriscar de fora.
Então foi assim que aconteceu: bola para Dagoberto na frente da grande área,
com um belo chute, acerta o canto de Julio César, sem chances de defesa.
Antes
do final do primeiro tempo, o Timão teve bela chance com Dentinho, que na cara
do gol, cabeceia para fora.
O
segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. O Corinthians tocava a
bola e o São Paulo esperava o erro para sair no contra ataque.
Aos
dois minutos quase que o Corinthians marca com Jorge Henrique, mas a tarde era
de Rogério Ceni, que faz ótima defesa.
100º GOL PARA OS
CENTENÁRIOS
Aos
sete minutos, Fernandinho cava falta na entrada da grande área, o arbitro entra
na dele e marca. Pronto!
Rogério
Ceni que não teve nada a ver com o erro do arbitro, vai para a cobrança, beija
a bola, ajeita no gramado, com uma perfeição coloca a bola no ângulo direito de
Julio César.
Rogério
Ceni marca o gol de número 100, porém apenas
98 reconhecidos pela FIFA – a entidade máxima do futebol não reconhece os gols
marcados contra o Combinado Santos e Flamengo em jogo amistoso, no dia
25/01/1998 e gol marcado contra o Uralan Elista, em jogo valido por Torneio
Constantino Cury, torneio criado pelo próprio São Paulo, em 17/01/2000. Feito
inédito para um goleiro, feito como esse vai demorar a acontecer.
Após
sofre o segundo gol o Corinthians voltou a pressionar, mas teve seu lateral
direito expulso. Alessandro entra de forma desleal em Dagoberto. Aos 22
minutos, Dentinho faz o primeiro e único gol alvinegro. Na seqüência da
partida, Dagoberto e Dentinho são expulsos. Com a expulsão de Dagoberto, o
Corinthians passou a dominar e marcou, mas a expulsão de Dentinho esfriou os
ânimos.
Mas
tudo isso ficou em segundo plano, pois o palco estava armado para Rogério Mücke
Ceni, maior goleiro-artilheiro do mundo e ídolo do São Paulo Futebol Clube.
Nascido em Pato Branco – PR, começou sua carreira no Sinop, onde fez 20 jogos,
mas não marcou gols. Transferiu-se para o São Paulo em 1990 e de lá para cá vem
quebrando recorde sobre recorde:
Jogador
que mais vezes vestiu a camisa Tricolor: 965 jogos
Jogador
com o maior número de títulos: Copa Européia/Sulamericana: 1993; Campeonato
Mundial de Clubes da FIFA: 2005; Copa Libertadores da América: 1993 e 2005;
Campeonato Brasileiro: 2006, 2007 e 2008; Campeonato Paulista: 1998, 2000 e
2005; Supercampeonato Paulista: 2002; Recopa Sulamericana: 1993; Troféu Cidade
de Santiago e Compostela: 1993; Copa Conmebol: 1994; Copa dos Campeões
Mundiais: 1995 e 1996; Copa Euro América: 1999 e Torneio Rio-São Paulo: 2001.
Contando todos os títulos, somam-se 19 em 21 anos de clube.
E
agora o novo recorde: 100 gols. Esse gols são distribuídos da seguinte forma:
98 em competições oficiais FIFA; 02 em competição e amistoso não oficial; 55 de
falta, 44 de pênalti e 1 de bola rolando, em partida contra o Cruzeiro pelo
Campeonato Brasileiro, no dia 20/08/2006, onde bola rolada em cobrança de
falta.
O
clube que mais sofreu gols de Rogério Ceni foi o, também rival, Palmeiras,
sofreu sete gols. O goleiro mais vazado pelo goleiro-artilheiro foi Fábio que
defende as cores do Cruzeiro, sofreu seis gols.
Esses
são os números que traduzem uma história muito vitoriosa dentro do São Paulo. E
para melhorar a situação, o gol veio contra um dos maiores rivais com a quebra
de um tabu que durava 11 jogos.
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