Por AIVAN MOURA
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Fala galerinha futebolística...
O segundo e decisivo confronto entre São Paulo e Goiás por uma vaga na próxima fase da Copa do Brasil não poderia ser num palco mais típico. O grande Morumbi, machucado com a série de shows, dificultando o show para o qual foi criado, o futebol, e claro, se estamos na terra da garoa, São Pedro não aliviou desta vez e mandou logo um dilúvio. Um balde de água fria nas esperanças do Goiás voltar pra casa com a classificação.
As duas equipes não começaram bem a partida, de certa forma compreensível pela situação do gramado e a chuva que caiu forte em São Paulo nesta noite de outono. Mas o que se viu foi um Goiás sem muita atitude, parecendo desanimado, talvez já prevendo o resultado que se escrevia no decorrer do jogo.
Em uma bola despretensiosa, sem chance alguma de se criar algo, já quase saindo perto da bandeirinha de escanteio, a esquerda da meta do Goiás, após uma corrida (desnecessária) o goleiro Harlei sofreu uma séria lesão muscular, obrigando o técnico Artur Neto a mexer, e entrou Pedro Henrique, que fez algumas boas defesas, principalmente em bolas aéreas.
Aos 19 minutos da etapa inicial, em uma má reposição de bola pela zaga do Goiás, combinado com a escorregada do volante Zé Antonio, Carlinhos Paraíba limpou o lance e tocou cruzado para quem?... Dagoberto!!!... alguém “chuta” o que aconteceu?!?!..Gol do tricolor paulista, gol da classificação, gol do carrasco Dagoberto que, mesmo não tendo as melhores condições para trabalhar, só precisa de uma chance pra guardar o seu e correr pro abraço.
Aos trinta minutos, ainda do primeiro tempo, veio a jogada que deixou todos os são-paulinos de cabelo em pé.
Em cobrança de falta alçada na área por Marcelo Costa, em uma saída pífia de Rogério Ceni, a bola passou por todo mundo, e inexplicavelmente, passou também por Ernando do Goiás, que estava sozinho, mas não dominou a bola, que foi pela linha de fundo.
E assim se escreveu o primeiro tempo do certame (fui longe agora hein! (risos)).
Logo no início do segundo tempo o Goiás teve uma ótima chance de empatar, mas Oziel, sozinho, só tendo o Rogério à sua frente, chutou por cima.
Com as saídas de Rhodolfo (machucado), Ilsinho e Marlos, entraram em campo Xandão, Fernandão e Rivaldo que, mesmo não sendo mais aquele dos tempos áureos, se mostrou criativo com alguns belos passes, não sendo tão bem aproveitados pelo ataque do São Paulo.
O jogo não foi um grande espetáculo, mas vale comentar o bom público de mais de 30 mil espectadores.
Fico por aqui e que venha o Hawaii “Brow”.
Vale resaltar a grande atuação do jogador multifuncional Carlos Alberto. Fez uma excelente partida, mas uma andorinha apenas, não faz verão. Outro fato que a midía não comenta é o penalti claro não marcado para o Goiás, mas isso é irrelevante, aconteceu com um time pequeno. Queria ver se fosse com o time da Vila Sonia, as meninas estariam reclamando até agora.
ResponderExcluirSó espero que isso não se repita até o fim da Copa do Brasil.
Gostei Clériston, ótimo texto. O São Paulo jogou tranquilo, e sabia que iria passar. O Goiás até teve raça mas faltou ténica, faltou põr a bola pra dentro. Talvez se não tivesse tido o Amorim expulso em Goiânia..o SP não deu aquele show que todo mundo esperava, mas jogou pro gasto..Carpegiani mexeu errado, e Rivaldo em pouco tempo, fez mais que Marlos e Carlinhos o jogo inteiro..O SP se não perder em Floripa, passa pra semi. Abç.
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