Os
quase 12 mil apaixonados por futebol que estiveram presentes ao Estádio
Ipatingão viram um inicio de jogo bem equilibrado, com chances para os dois lados. Até o décimo minuto o Corinthians já havia chegado com perigo duas
vezes ao gol do Galo, mas não foi eficiente para marcar. No mesmo período, os
mineiros também rondavam o gol de Julio César e por duas vezes quase marcaram.
Aos
13 minutos, a zaga do Timão vacila e Dudu Cearense tira o primeiro zero do
placar e também um peso das costas da torcida, que vem sofrendo com a sombra de
um possível rebaixamento.
A síndrome de “Robin Hood” que assola a equipe corintiana – ganha dos melhores colocados na tabela e perde pontos para os piores – se fortaleceu aos 27 minutos, quando de pênalti os atleticanos chegaram ao seu segundo gol.
A síndrome de “Robin Hood” que assola a equipe corintiana – ganha dos melhores colocados na tabela e perde pontos para os piores – se fortaleceu aos 27 minutos, quando de pênalti os atleticanos chegaram ao seu segundo gol.
Independente
se o pênalti foi legitimo ou não (tenho duvidas), não pode deixar o Jorge
Henrique encarregado de marcar numa cobrança de escanteio. O baixinho
tem que ficar na entrada da grande área a espera de um rebote para sair no
contra ataque.
Guilherme
converteu a cobrança, Atlético 2 x 0 Corinthians.
A
partir do segundo gol, o Atlético preferiu tentar se segurar em seu campo de
defesa e deu espaços para que o Corinthians se animasse e fosse para cima. Com
o recuo, o avanço do alvinegro paulista foi automático. Ainda no primeiro
tempo, o Timão chegou e mostrou que ainda não estava nada decidido e o Galo ia
sofrer.
INTELIGENCIA E “EFICABILIDADE”
O
retorno para o segundo tempo gerou duvidas quando Tite propôs uma alteração
ousada e de muita percepção. Não me lembro de uma alteração – caso alguém
lembre, comente – com essa que foi realizada.
Sai
Alessandro (lateral direito) entra Emerson Sheik (atacante), Jorge Henrique
passa a jogar pela ala esquerda e Welder que estava improvisado na esquerda vai
para sua posição de oficio, lateral direto. Com essa alteração, os volantes seriam mais exigidos, pois teriam que fazer mais as coberturas pelo lado
esquerdo.
Mas
não deu tempo de sentir nenhum tipo de incomodo em seu setor defensivo. O Timão
partiu para cima do galo como uma verdadeira ave de rapina (gavião).
E
o Emerson desencantou. Marcou o primeiro gol com muita coragem ao disputar boa
com o zagueirão que levantou o pé e poderia lhe acertar o rosto, isso aos
quatro minutos.
No
minuto de número sete, quando estava pronto para marcar o segundo dele na
partida, foi calçado, sofreu o pênalti e de quebra arrumou uma expulsão para o
Atlético. Na cobrança, Alex marcou seu terceiro gol pelo Timão. Foi o gol do
empate, o gol da inteligência de Tite.
O
Atlético já estava acuado, com um a menos e o ímpeto do
Timão, levou o galo mais ainda para seu campo de defesa. Não havia alternativa
a não ser segurar o empate, naquela altura do campeonato cairia como uma
vitória. O Timão diminui o ritmo e passou a procurar com calma a virada que
dependia apenas de tempo.
Welder
e Jorge Henrique tinham total liberdade para buscar as jogadas de linha de
fundo. Com o deslocamento para a sua posição de origem, Welder passou a render
mais e proporcionou uma verdadeira correria. Alex e Danilo que estavam apagados
– principalmente o primeiro – apareceram por conta da forte luz que estava
sobre Sheik.
Com
tanto volume de jogo a diferença no percentual de posse de bola era gritante, o
Corinthians ficou com 63% contra 37% do Galo, mas isso não adiantaria
nada se o gol não saísse.
Mas
saiu, aos 29’, Jorge Henrique cruza, Sheik desvia de cabeça, a bola sobra para
Liédson que com calma volta a marcar e coloca o Timão mais líder ainda.
O
Sheik continuava dando trabalho e sofre o segundo pênalti da noite, que Alex
desperdiça.
Meus
amigos, quando o cara está iluminado, deixa a bola para ele e diz: “Bate, marca o
seu segundo gol, a noite é sua!”
Não
estou colocando a competência de Alex em duvida, mas o momento era do cara. Não
sou fã do futebol de Sheik, mas temos que ressaltar a entrega e dedicação
exposta nessa noite desse jogador. Não
vamos criar caso, se ele marcasse, eu perderia o bolão, apostei 3 a 2 para o
Timão.
Números da partida definidos, o Timão passa a cozinhar o Galo e esperar o final da partida.
Com a vitória, o Timão se mantém na primeira colocação do BRA e apenas torce por tropeços de seus adversários para conseguir distancia dos demais.
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