E aí galera Apaixonada por Futebol!
O Santos entrou no campo do Morumbi com a faixa de campeão praticamente no peito. A obrigação de ir para cima e marcar gols era totalmente do Guarani, sendo assim, o peixe estava relaxado e esperava que o tempo passasse rapidamente para entoar o grito de Tricampeão!
O conjunto do Santos pode ser considerado por vários críticos como bom, mas para mim, o Peixe conta com três jogadores que fazem a diferença: Ganso, Arouca e, o cara, Neymar. O terceiro é praticamente metade do time, em uma campanha que o Santos marcou 58 gols, ele anotou 20 vezes, equivalente a 34%.
Logo na primeira bola que caiu nos pés do garoto Neymar, o atacante deu ótimo passe para Elano que tocou para Alan Kardec marcar o primeiro. A segunda aparição do camisa 11, foi na cobrança prefeita do pênalti (que não existiu) para marcar o segundo.
O Bugre era valente e não se deixava ficar atrás no placar, sempre empatava a partida, desceu para os vestiários com o placar do mesmo modo que entrou em campo, igual. Não fosse as boas intervenções de Rafael, que falhou no primeiro gol, o Bugre desceria para os vestiários com uma situação um pouco melhor.
No retorno para o segundo tempo, as pouco mais de 53 mil pessoas na arquibancada comemoravam. Faltou o churrasco para dar o tom de jogo festivo. Com o Peixe na contagem regressiva para o título, faltavam apenas 45 minutos, e o Bugre com o compromisso de fechar com um resultado positivo. Só uma catástrofe levaria a partida para os pênaltis ou um milagre tiraria o título das mãos santistas.
Com esse cenário, o Santos aguardava o Bugre e apostava nos contra ataques para liquidar de vez a fatura. O destaque do segundo tempo ficou por conta da disputa particular entre Domingos e Neymar. Quem levou a melhor? Acho que empatou! Neymar saiu inteiro e Domingos sem sofrer com os dribles desconsertantes.
Quando Domingos saia da cola de Neymar, o garoto aprontava e levava perigo ao gol de Emerson. O terceiro gol foi iniciado por ele, posicionando-se na área enquanto Juan fazia linda jogada, recebendo e batendo com força, convicção e talento: o gol número 108 com a camisa do Santos. O 27º gol em 24 jogos em 2012. Alan Kardec, nos acréscimos, ainda pedalou antes de driblar Emerson e fazer o chamado "gol do título".
Ao contrário da década de 1960, privilegiados são os futuros pais e MÃES que terão fotos e vídeos mil para mostrar aos herdeiros uma equipe que faz história a cada semana. Que faz história ao respeitar ídolos como Léo, que entrou em campo só para ser homenageado. Que faz história ao manter no futebol brasileiro o gênio Neymar, a quem a Europa pensou que levaria quando bem entendesse. Que faz história ao tornar ainda maior um Muricy Ramalho que já era enorme com seu currículo repleto de conquistas.
"Tricampeão, tricampeão!!!" Grito que ecoa no estado de São Paulo depois de 43 anos. Um domingo histórico.
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